22.7.10

Tema - Neoplatonismo

Contexto histórico
-Surge na Alexandria – centro cosmopolita.
-Mesma época da vinda do Cristo.
-Inicia-se com Amônio Saccas (175 -242), mas se desenvolve com Plotino.

Características
-Visa o Bom, Belo e Verdadeiro.
- A perfeição e a Felicidade advêm do conhecimento e da contemplação filosófica.
- Ressalta o otimismo. O mal não existe, é irreal. As coisas são perfeitas e menos perfeitas. O mal é a falta da perfeição, portanto irreal. O foco deve ser no Bom, Belo e Verdadeiro.
-Tudo o que existe vem do Uno e se divide emanando em seres menores.
- Busca a síntese do dual: a subjetividade da religião e do divino e a objetividade da razão sob a luz da ciência.
- Racionalismo ocidental como forma (tese) e misticismo oriental (antítese) como conteúdo gerando a síntese neoplatônica.
- Visa unificar os pólos opostos da criação.

Pensadores
-Filon de Alexandria -25aC Para ele a torá traz a verdade sob forma alegórica, a mesma verdade que Platão traz de forma filosófica.

-Hipátia -355 - 415 dC Foi matemática e filósofa, um dos maiores exemplos do que se trata a busca que se propõe o neoplatonismo, ou seja, a união da razão da ciência com a metafísica das religões. Ela estudou na Academia de Alexandria e ainda continua sendo um exemplo de mulher, pois, vivendo em uma época em que as mulheres eram tratadas como objetos, ela se destacou, inclusive, aconselhando na administração da cidade.
Seu discípulo e aluno mais proeminente foi Sinésio de Cirene, este em uma carta à Hipátia escreve:
"Meu coração deseja a presença de vosso divino espírito que mais do que tudo poderia adoçar minha amarga sorte. Oh minha mãe, minha irmã, mestre e benfeitora minha! Minha alma está triste. Mata-me a lembrança de meus filhos perdidos… Quando receber notícias tuas e souber, como espero, que estás mais feliz do que eu, aliviar-se-ão pelo menos a metade de minhas dores".

-Orígenes de Alexandria - 185 - 253 dC - Foi um dos padres gregos.
Ainda que fosse padre, ele foi considerado pagão por basear seus ensinamentos na filosofia platônica, desta forma, trezentos anos após a sua morte, seus ensinos foram condenados pelo Concílio Eclesiástico de Constantinopla, em 553, sob reinado do imperador Justiniano.

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